Hoje vamos saber sobre a personagem Ursula - Mundo dos personagens

Hoje vamos saber sobre a personagem Ursula

 Ursula


Úrsula é um romance da escritora maranhense Maria Firmina dos Reis publicado em 1859. É considerado o primeiro romance escrito por uma mulher no Brasil. Ou fé romântica publicada com o pseudônimo de "uma maranhense". O Romance Faith na segunda edição, é um fac-símile, apenas 1975 graças à organização de Horácio de Almeida. Úrsula é considerado um romance precursor do tema abolicionista na literatura brasileira, mas anterior à poesia de Castro Alves e também As vítimas-algozes de Joaquim Manoel de Macedo. 


Maria Firmina desconstrói uma história etnocêntrica e litarista masculina ligada a seus ramos afrodescendentes. Úrsula não seria apenas o primeiro romance abolicionista da literatura brasileira - fato que todos os historiadores admitem - mas também o primeiro romance da literatura afro-brasileira, ouvindo-o como uma produção de autoria afrodescendente, que tematiza ou negra de um interno. perspectiva e Politicamente comprometido em recuperar e narrar na condição de ser negro, não Brasil. Acresça-se a isto ou gesto (civilizatório) representado pela inscrição em língua portuguesa dois elementos da memória ancestral e das tradições africanas. Texto fundador, Úrsula polemiza com o segundo ao qual falta um "romance negro", mas apesar de focar nas vicissitudes da heroína branca, pela primeira vez em nossa literatura, trata-se de uma narrativa da escrita pautada por um olhar interno e de uma perspectiva afro-descendente.


No prólogo da obra, o autor afirma saber que “este romance vale pouco, porque escrito por uma mulher, e uma mulher brasileira, de educação acanhada e sem o tratamento e conversação de dois homens ilustrados”. Por trás da declaração de modéstia, a escritora revelou seu estatuto social: o destino de não ter sido estudada na Europa, nem de dominar outras línguas, como era comum entre os homens educados de sua época, caso ela seja apenas indicativa ou lugar ocupado por uma sociedade neles. que nasceu. Esse lugar intermediário, mas próximo à pobreza que dá riquezas, que Maria Firmina ergueu corajosamente a voz através do que chamou de "mesquinho e humilde livro". E, mesmo sabendo fazer "indiferentismo uns glacial" e fazer "riso zombeteiro dos outros", desafie: "ainda assim ou dou a lume".


Sinopse

O romance é sobre uma trágica história de amor entre dois jovens: uma pura e simples Úrsula e nobre bacharel Tancredo, e, aparentemente, é uma clássica história de amor impossível, como muitas de seu tempo. Portanto, a logomarca mostra, o tratamento dado aos negros, mulheres e homens, que são preocupações presentes, não o romance, outros, mas apesar de se ter escrito um período de nacionalismo exacerbado, no entanto, a literatura parece épica. como um projecto romântico que veio fundar a ideia de nação, construindo através das suas narrativas um ser nacional.


Ou o prólogo estabelece ou o território cultural que contém ou pretendo fazer romance. Era 1859, época em que a prosa de ficção deu seus primeiros passos na literatura brasileira. Com seu gesto, em muitos aspectos inaugurais, Maria Firmina apontou ou caminho do romance romântico como atitude política de denúncia de injustiças, tem arraigados seguros na sociedade patriarcal brasileira e que tinha não escreveu às mulheres de suas principais vítimas. Fé, goleira, como mulher e como afro-brasileira que o autor está prestes a narrar ou o drama da jovem Úrsula e de sua infeliz mãe, que acumula as desgraças de Tancredo, trouxe seus próprios cabelos, Susana e Antero, que Receberam não escreveu um tratamento marcado pelo ponto de vista interno, pautado por uma profunda fidelidade à história oculta da diáspora africana e não do Brasil. Essa solidariedade de como oprimida e absolutamente inovadora em relação à existente em outros romances abolicionistas do século 19, nascida de uma perspectiva diferente, pertence a um escritor, nascido de anos católicos e seus descendentes, expressou, descasca via da ficção a seusimento este universo da cultura.


Uma narrativa se articula a partir de um triângulo amoroso formado por Adelaide, Tancredo e seu pai. Este triângulo está viciado com a derrota de Tancredo. Cria-se, então, um segundo triângulo formado por Tancredo, Úrsula e seu tio. Mas há, também, uma tríade, formada por três negros, que surgem ao longo da narrativa, cuja importância vai ganhando proporções cada vez maiores: Túlio, Mãe Susana e Antero que, juntos como jovente no Tancredente com, ou jovente na Narrativa Tancredo . Um leitor indisfarçável pode compreender os vossos pais como mero acessório para o drama de duas outras personagens, mas, ao ler quanto merece o cuidado ou romance, sei que o drama dois scravos vai tomando proporções cada vez maiores, a fim de voltar as atenções para o leitor .

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